DOI: 10.53524/lit.edt.978-65-84528-37-6/08
PALAVRAS CHAVE: Cuidados Pós-Operatório, Centros Cirúrgicos
KEYWORDS: Cuidados Pós-Operatório, Centros Cirúrgicos
ABSTRACT: INTRODUÇÃO: Para o bom funcionamento das instituições de saúde é primordial que a comunicação eficiente seja estabelecida entre os vários setores que prestam assistência ao paciente. A eficiência das informações pode resultar desde o sucesso da intervenção cirúrgica até mesmo o contrário, culminando na suspensão do procedimento, gerando frustração no paciente, descontentamento nas equipes e gastos desnecessários para as unidades prestadoras de serviço em saúde. O risco de suspensão de cirurgia por falta de comunicação efetiva na fase de planejamento pode ser ainda mais acentuado nos casos em que haja necessidade de leito de terapia intensiva para o pós-operatório, tendo em vista que em muitas instituições o quantitativo de leitos intensivos é pequeno. OBJETIVO: Utilizar e aperfeiçoar conceitos literários de forma prática na comunicação efetiva para melhorar o fluxo de planejamento e disponibilização de leitos intensivos para pacientes no pós-operatório, com o intuito de minimizar suspensão de cirurgias. MÉTODOS: Por meio de relato descritivo de caso em um Hospital Universitário sobre a melhoria do fluxo de trabalho a partir do uso da comunicação efetiva entre os setores envolvidos na regulação, intra e pós-operatório também denominado Peri Operatório. Medidas que contribuíram para evitar a suspensão de cirurgias, melhorar a clareza das informações prestadas no processo de reserva de leitos e fortalecer as relações entre setores e profissionais envolvidos. RESULTADOS: Ensejado pelo desafio de providenciar leitos de terapia intensiva em um tempo hábil, aditado a isto, na busca de evitar suspensão de cirurgias e na melhoria da comunicação entre as equipes. A literatura acerca da temática nos instrui que a clareza das informações e a correta compreensão dos dados recebidos são vitais para o sucesso das atividades reguladoras de leitos e segurança do ato cirúrgico. Como medidas estratégicas foram pactuadas que os pacientes e a programação cirúrgica seriam preparados com uma semana de antecedência, no formulário de planejamento de cirurgia preenchido pelo cirurgião e encaminhado para a equipe de agendamento de cirurgias, constando de forma destacada a necessidade de reserva de leito de terapia intensiva para o pós-operatório, a lista de cirurgias com reserva seria passada de forma documentada com uma semana de antecedência para os setores envolvidos: Núcleo de Regulação, Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia intensiva. Além disso, foi criado um grupo via aplicativo de mensagens instantâneas institucional, onde com em média de vinte e quatro horas de antecedência, as equipes administrativas dessas unidades iriam checar a disponibilidade do leito. CONCLUSÃO: Após a implantação de tais atividades visando a eficiência da comunicação no processo de disponibilização de leitos de terapia intensiva no pós-operatório, ficou evidente que para a otimização, segurança da assistência e melhoria do relacionamento entre os setores do hospital, investimento em comunicação clara, coesa e assertiva são vitais por parte as instituições de assistência à saúde.
Clóvis Corrêa de Carvalho
Daniel Silva Santos
Douglas Rodrigues Silva
Eliane Bergo de Oliveira Andrade
Erica Melina Bandeira de Rezende Costa
Ilana Maria Brasil do Espírito Santo
Tiago De Campos Mendes
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