DOI: 10.53524/lit.edt.978-65-84528-37-6/05a
PALAVRAS CHAVE: Centro Cirúrgico, Órteses, Próteses.
KEYWORDS: Centro Cirúrgico, Órteses, Próteses.
ABSTRACT: INTRODUÇÃO: Nos Centros Cirúrgicos, insumos como (OPME) órteses, próteses e materiais especiais, desempenham um papel crucial, sendo essenciais para a realização de intervenções cirúrgicas. Esses materiais não só corrigem ou substituem órgãos e estruturas corporais, mas também são fundamentais para garantir resultados cirúrgicos eficazes e a recuperação adequada dos pacientes. Dada sua importância, é imprescindível garantir um controle adequado em sua solicitação e armazenamento, considerando o alto custo envolvido e a complexidade de seu uso. Esses insumos são essenciais para manter a qualidade e a segurança dos procedimentos cirúrgicos, garantindo a conformidade com as normas legais e regulamentações pertinentes. Este estudo visa explorar estratégias eficazes para o provisionamento e armazenamento desses materiais, reconhecendo sua relevância para a eficiência operacional e o sucesso dos procedimentos médicos. OBJETIVO: Identificar e aprimorar procedimentos relacionados à solicitação, registro para fins de faturamento e armazenamento de OPME na cirurgia, visando corrigir falhas nos fluxos operacionais e garantir conformidade com a legislação em vigor. MÉTODOS: Através de um relato de experiência vivenciada em um Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, buscou-se aprimorar o fluxo operacional e garantir a conformidade com a legislação pertinente. Analisou-se por meio de uma equipe composta por três profissionais de enfermagem pertencentes ao Centro Cirúrgico, o ambiente interno de armazenamento de OPME, o processo de solicitação, controle de estoque e registro para faturamento e após, corrigidas as falhas encontradas, durante o período de outubro de 2023 a fevereiro de 2024. RESULTADOS: Os resultados revelaram fragilidades substanciais no processo de gestão de OPME, discordantes das diretrizes estabelecidas e da literatura vigente. Falhas como a falta de padronização do estoque mínimo, correlação entre pedidos e pacientes, vigilância inadequada dos materiais e registros deficientes nos prontuários foram identificadas. Neste cenário, foram propostas ações estratégicas para remediar tais discrepâncias, incluindo o mapeamento e padronização dos fluxos, alinhados com diretrizes regulatórias e respaldados pela literatura atual. Estes resultados ressaltam a urgência de intervenções para aprimorar a gestão de OPME, visando à otimização da segurança e eficácia dos procedimentos cirúrgicos. Constatou-se que, para que ocorra uma boa gestão e controle de OPME há a necessidade uma melhora na organização do estabelecimento de saúde com monitoramento dos materiais utilizando da rastreabilidade para um rápido fluxo de busca e utilização. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O planejamento estratégico, focado na melhoria dos processos de trabalho, demonstrou ser essencial nas instituições de saúde. Esta abordagem não apenas aperfeiçoou a rotina dos colaboradores e evitou desperdícios de recursos financeiros, mas também aprimorou significativamente a segurança e a qualidade da assistência prestada aos pacientes, cumprindo assim os objetivos estabelecidos neste estudo. Com o avanço da tecnologia global e essa sendo usada nos serviços de saúde, pode diminuir ou eliminar os desafios relacionados ao controle de OPME. A implementação de estratégias baseadas nessas conclusões pode fortalecer ainda mais a eficiência operacional e o cuidado ao paciente.
Daniel Silva Santos
Ilana Maria Brasil Do Espirito Santo
Juliana Bruna Moreira De Miranda
Larissa Cardoso Rodrigues Pinto
Nayara Jose Anchieta Scrivener
Tiago De Campos Mendes
Wendell Emanoel Marques de Oliveira
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