PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR DOENÇA FALCIFORME NO ESTADO DA BAHIA, BRASIL (2013-2022)

DOI: 10.53524/lit.edt.978-65-84528-37-6/33

PALAVRAS CHAVE: Doença falciforme, Epidemiologia, Sistemas de Informação Hospitalar.

KEYWORDS: Doença falciforme, Epidemiologia, Sistemas de Informação Hospitalar.

ABSTRACT: OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico dos óbitos por doença falciforme no estado da Bahia, Brasil, entre os anos 2013 e 2022. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico, mediante análise dos dados populacionais disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observou-se 1.114 óbitos por doença falciforme na Bahia, ocorridos com maior frequência em Salvador (35,81%), nos hospitais (80,34%), maioria composta por mulheres (50,98%), solteiros (55,97%), pardos (53,29%) e pretos (33,57%), faixa etária entre 30-39 anos (20,91%), com 8 a 11 anos de escolaridade (24,97%). O número de óbitos no primeiro ano de vida foi de 1,79%. CONCLUSÃO: No período estudado, percebeu-se que a maior parte dos óbitos por doença falciforme ocorreu em Salvador, envolveu maioritariamente mulheres, solteiras, pretas e pardas, com 8 a 11 anos de escolaridade. A Bahia é o segundo estado da federação com maior número de óbitos, o que suscita a necessidade de intervenções mais efetivas a partir de políticas públicas voltadas para a prevenção e assistência à saúde.

Autor

  • Leila Valverde Ramos

  • Roberto Paulo Correia de Araújo

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