ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PSICOLOGIA EM UM CENTRO DE REABILITAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

DOI: 10.53524/lit.edt.978-65-84528-08-6/32

PALAVRAS CHAVE: Centros de reabilitação; Atenção secundária à saúde; Equipe de assistência ao paciente

KEYWORDS: Centros de reabilitação; Atenção secundária à saúde; Equipe de assistência ao paciente

ABSTRACT: Introdução: O Centro de Reabilitação Doutor Pedro Mendes Carneiro Neto foi fundado no dia 16 de março de 2010. Esse centro funciona como um serviço ambulatorial vinculado à Coordenação de Atenção Especializada à Saúde no município de Sobral, região Norte do Ceará. Ademais, o serviço integra a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência estabelecendo o item II-Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências. A Subseção II Dos Centros Especializados em Reabilitação (CER). Objetivo: Relatar a experiência de estágio em um Centro Especializado em Reabilitação (CER). Métodos: Trata-se de um estudo com delineamento qualitativo, descritivo do tipo relato de experiência a partir do estágio em processos clínicos e atenção à Saúde, ofertado por uma instituição pública localizada no interior da região Norte do Ceará. O estágio de 180 horas foi dividido em 148 horas práticas e 32 horas de supervisão. Resultados e Discussão: Durante o decorrer do estágio, realizou-se os atendimentos em conjunto com a equipe multiprofissional. Além disso, a estagiária auxiliou nas avaliações para admissão de novas crianças no serviço, além de acompanhar as evoluções de caso e organizar os prontuários por dia e hora dos atendimentos. No que tange as sessões grupais, essas ocorriam em três horários diferentes por turno, nas quais cada grupo é formado por até quatro crianças de faixa etária similar. Conclusão: Estar junto da equipe multiprofissional possibilitou vivenciar e adquirir conhecimentos que servirão de base para a atuação como profissional, aumentando também a segurança e tato com as crianças. Uma das lacunas percebidas nos currículos é a ausência de disciplinas práticas que envolvam ludicidade para trabalhar com o público infantil. Ademais, o pouco tempo de cada sessão, além da atenção dividida com cada criança, torna difícil realizar um trabalho mais específico e focado nas necessidades singulares desses sujeitos.

Autor

  • André Sousa Rocha

  • Marília Vasconcelos

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