DOI: 10.53524/lit.edt.978-65-84528-08-6/40
PALAVRAS CHAVE: Vacinas; Redes Sociais Online; Cobertura Vacinal.
KEYWORDS: Vacinas; Redes Sociais Online; Cobertura Vacinal.
ABSTRACT: Introdução: Com o avanço da tecnologia, houve uma facilidade de acesso à informação sendo possível interagir compartilhando qualquer informação.Porém muitas vezes esse conteúdo é criado por qualquer pessoa, sem a verificação da veracidade dos fatos, sendo denominadas de notícias falsas ou fake news. Objetivo: Analisar as fake news sobre a vacinação no Brasil e seu impacto na vacinação. Métodos: O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados da LILACS, MEDLINE e BDENF via BVS, através do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Vacinação”, “Rede Social” e “Vacinas”, utilizando o operador booleano AND. Resultados e Discussão: As vacinas muitas vezes são associadas a o autismo, câncer, infertilidade, diabetes, microcefalia, gravidez e eventos adversos não compatível com imunobiológicos. Além disso as notícias também levantam dúvidas argumentando que a vacinação não é responsável pela erradicação de algumas doenças, que os estudos são insuficientes para afimar sua eficácia, defendem que a imunidade adquirida por exposição natural aos antígenos são mais efetivas e que o incentivo à vacinação é fruto do lucro da indústria farmacêutica. Conclusão: Levando em consideração esses aspectos, foi possível observar que o impacto das fake news na vacinação é extremamente negativo, diminuindo a cobertura vacinal, imunizando cada vez menos pessoas, fazendo com que doenças que já estavam erradicadas voltem a surgir. Dessa forma as fake news promovem um descrédito nas informações passadas por autoridades sanitárias e afeta negativamente a vacinação no país, sendo necessário medidas para combater esse tipo de notícia.
Carlos Eduardo da Silva-Barbosa
João Felipe Tinto Silva
Kaline Silva Meneses
Simone Santos Souza
Thais Novais da Silva
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