DOI: 10.53524/lit.edt.978-65-84528-08-6/41
PALAVRAS CHAVE: COVID-19; Assistência odontológica; Equipe hospitalar de odontologia; UTI.
KEYWORDS: COVID-19; Assistência odontológica; Equipe hospitalar de odontologia; UTI.
ABSTRACT: Introdução: Com o surgimento da pandemia do coronavírus (COVID-19) a comunidade odontológica ficou em alerta, já que o vírus é transmitido pelas vias aéreas ou por contato direto com as mucosas. Foi necessário então que o cirurgião-dentista desenvolvesse novas competências como integrante da equipe multiprofissional que compõe a equipe de saúde tratamento e suporte ao paciente vítima da COVID-19. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo explorar e discutir o papel do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar frente a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura do tipo narrativa, mediante o método qualitativo. A busca dos artigos científicos, ocorreu nas bases eletrônicas Pubmed, Scielo e Lilacs. Resultados e Discussão: Foram utilizados 13 artigos, sendo todos lidos integralmente. A literatura atual mostrou que pacientes com COVID-19 podem estar susceptíveis a ocorrência de algumas manifestações orais, como disgeusia, petéquias, candidose, úlceras traumáticas e aftosas, infecção herpéticas, língua geográfica, entre outras. Assim, deve-se ressaltar a importância do exame clínico odontológico de pacientes com doenças infecciosas em UTI, bem como a necessidade de acompanhamento de suporte após o período de internação hospitalar. Também foi enfatizada a importância dos profissionais de odontologia na equipe multidisciplinar, nos cuidados hospitalares dos pacientes internados com COVID-19, destacando que tais cuidados podem prevenir e diminuir as infecções hospitalares, que é uma das principais causas de mortalidade e morbidade desses pacientes. Conclusão: Diante do exposto, é evidente a importância da atuação do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar, no que diz respeito aos cuidados de pacientes acometidos por COVID-19. O atendimento odontológico não só auxilia na manutenção da saúde bucal dos pacientes, como também impede a progressão e agravamento do estado de saúde geral, ao impedir ou diminuir o surgimento de infecções hospitalares e, assim, reduzindo o índice de mortalidade, bem como o período de internação.
Hannah Gil de Farias Morais
Hévila de Figueiredo Pires
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