DOI: 10.53524/lit.edt.978-65-84528-08-6/43
PALAVRAS CHAVE: Palavras-chave: Suicídio; Jovens; Políticas Públicas em Saúde.
KEYWORDS: Palavras-chave: Suicídio; Jovens; Políticas Públicas em Saúde.
ABSTRACT: Introdução: O suicídio ao longo dos tempos tem sido além de um tabu, uma verdadeira incógnita a ser compreendida, trabalhada e desmistificada, à sua conceituação entre as diversas áreas afins, pode-se tornar um empecilho a sua solução. O objetivo do trabalho é averiguar o desenvolvimento do suicídio no Brasil entre os jovens, uma vez que se trata da terceira maior causa de morte, entre 15 a 29 anos de acordo com a OMS. O método aplicado foi a pesquisa descritiva, ao se analisar os dados de suicídios disponibilizados no site do Painel de Monitoramento da Mortalidade (2007 e 2020) ocorridos no Brasil, delimitando assim o perfil do suicida. Os resultados e a discussão apresentada entre a teoria sociológica de Durkheim e a visão das áreas de saúde como a psicologia e a psiquiatria, sinaliza que, de fato, o suicídio é um fato complexo, multidisciplinar e que dependem de fatores tanto intrínsecos quanto externos ao indivíduo, assim, o suicida é um indivíduo potencialmente exposto ao suicídio (IPES), uma vez que apresenta além de uma predisposição da condição mental à dificuldades de inserção a vida social. Dito isto, foi possível verificar, que o suicídio tem crescido mais entre os jovens, do que nos mais velhos, embora estes ainda possuam as maiores taxas. O suicídio também é verificado com maior frequência entre os homens, embora para faixa etária entre 10 e 14 anos, a maior frequência, está nas meninas. O que leva a conclusão, que a ausência de uma política pública uniforme a nível nacional, e mesmo políticas específicas para determinados grupos vulneráveis, tem contribuído para a perda de vidas com elevado potencial econômico e social, em uma sociedade que está envelhecendo rapidamente, e poderá produzir novos problemas ao não se ter a reposição necessária da força de trabalho esperada.
Andre Lima de Freitas
Soraia Marcelino Vieira
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