METODOLOGIAS ATIVAS NA DISCUSSÃO SOBRE VALORIZAÇÃO À VIDA COM DISCENTES DE UMA ESCOLA SERIDOENSE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

DOI: 10.53524/lit.edt.978-65-84528-08-6/56

PALAVRAS CHAVE: Adolescência; Saúde Mental; Valorização à vida; Metodologias Ativas.

KEYWORDS: Adolescência; Saúde Mental; Valorização à vida; Metodologias Ativas.

ABSTRACT: Introdução: A pandemia de COVID-19 e seus diversos efeitos configuram-se como fatores de agravamento no que se refere a problemáticas que afetam a saúde mental da população, em especial aos adolescentes. A necessidade de isolamento social provocou o fechamento de diversos espaços de socialização desse público, tornando-os ainda mais vulneráveis à dependência virtual, reclusão e exposição a conteúdos não saudáveis. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de uma intervenção realizada por profissionais do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica da UFRN, na cidade de Caicó/RN, com adolescentes de idades entre 14 e 16 anos de uma escola da rede pública de ensino. Métodos: Visou-se promover momentos de escuta e diálogo sobre saúde mental, englobando a valorização à vida, reconhecimento de redes de apoio, bem como apresentação dos dispositivos que compõem as redes de saúde e socioassistencial do município. Para a realização da intervenção e alcance dos objetivos propostos, fez-se necessário a utilização de Metodologias Ativas como Roda de Conversa e Estudo de Caso. Resultados e Discussão: Ao fim da intervenção, foi percebido um resultado positivo por parte dos adolescentes que relataram entender a importância de construir e reconhecer sua rede de apoio, a busca de ajuda para si quando necessário, além de se colocarem como um ponto de apoio para os colegas quando percebessem que estes precisam de ajuda. Conclusão: Discussões sobre saúde mental e redes de apoio se mostram de extrema relevância frente aos impactos da pandemia de COVID-19 no contexto social, econômico e político vivenciado. Além disso, ao se inserir estas discussões no interior de grupos geracionais, como os adolescentes, torna-se possível perceber as potencialidades que orientações e gestos de acolhimento proporcionam para o enfrentamento de uma fase da vida tão preenchida por incertezas, curiosidades e transformações.

Autor

  • Gleiciane Ingrith Lins De Morais

  • Maria Emanuele do Rego Santos

  • Myria Juscilania Maraço Silva

  • Vanessa Amancio da Silva

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